Ficámos mais facilmente consternados com a tristeza do que felizes com a felicidade. O ser humano é muito estranho nas suas emoções. Quando conseguimos alguma coisa, alguma coisa porque nos esforçamos e resultou, ficámos felizes durante um micro segundo e pronto. É uma reação do género: "Boa consegui!". E continuamos a nossa vida como se nada fosse.
Por outro lado, quando alguma coisa nos deixa tristes e não resulta, remoemos naquela situação durante uma quantidade infindável de tempo. Perdemos o nosso tempo a "chorar sobre leite derramado", quando deviamos concentrar a nossa atenção no que podemos mudar, ao invés daquilo que é inalterável.
Há que ficar feliz com a felicidade, há que limpar a aura das coisas negativas e concentrar sempre no positivo. Concentrar naquilo que podemos alcançar, naquilo que podemos sempre mudar, naquilo que depende de nós, naquilo que nos faz feliz.
Já estou a ler o segundo livro da coleção After de Anna Todd. Adorei o primeiro livro e estou a gostar bastante do segundo. A história da Tessa e do Hardin é absolutamente maravilhosa, muito complicada, mas maravilhosa.
Há alturas no livro em que só apetece que eles não fiquem juntos. A relação deles é tão complicada que o leitor fica com aquela sensação de que eles não deviam ficar juntos, que a Tessa devia deixar simplesmente de dar oportunidades ao Hardin.
Por outro lado, o Hardin vai inevitavelmente sempre atrás da Tessa e isso é o sonho de qualquer mulher. Isso é o que representa efetivamente o amor de alguém, a capacidade de ir atrás da pessoa amada, mesmo não sabendo a sua reação.
Ainda não sei como termina o segundo livro, mas espero que fiquem juntos. Eles já precisam de algum descanso de tanta discussão. Que acham?
Alguém muito sábio um dia disse-me: "Quando se fecha uma porta, abre-se uma janela. Pode soar a cliché, mas é mesmo verdade." Sinceramente nesse dia não me acreditei muito na pessoa. Não conseguia acreditar. Não queria acreditar. Não queria deixar para trás tudo aquilo. Não queria acreditar que depois de todo aquele esforço que tinha feito, não ia colher frutos, porque não havia frutos para colher.
Quando nos esforçamos muito por uma coisa e ela não se concretiza há aquela sensação de frustração. Uma frustração que não se consegue ultrapassar durante bastante tempo. Mas depois chega um dia em que essa frustração desaparece, porque aquilo que nós queriamos mesmo que acontecesse deixa de fazer sentido. Deixa simplesmente de se enquadrar nos nossos planos. Aquilo que mais queriamos torna-se naquilo que não queremos mais.
Toda a gente demora tempos diferentes até chegar à altura em que bate com a porta. Não se planeia nem se consegue antecipar o dia em que se bate com a porta, mas há um dia em que isso simplesmente acontece. Há um dia em que temos coragem de fazer aquilo que pensávamos ser incapazes: apagamos o contacto da pessoa, retiramos das redes sociais e simplesmente esquecemos. Esquecemos ao ponto de já não sentirmos necessidade de falar com a pessoa ou de ter qualquer tipo de contacto com ela. É simplesmente pensar que: se a pessoa nos cortou da sua vida é porque não nos quer nela e portanto nós também não a queremos na nossa.
Hoje em dia há uma falta de vontade de perseguir aquilo que se quer, muito por parte do universo masculino. Procuram o mais fácil e se aparece alguém que se apresenta como um desafio, simplesmente desistem.
Há que pensar que a janela que se abrirá será certamente melhor que a porta que se fechou. Que por detrás dessa janela estará alguém que lutará por aquilo que quer e que não desistirá facilmente. Que gostará de nós tal como nós somos e nos fará sentir bem. Sem inseguranças, sem medos, sem hesitações e sem drama.
"De uma coisa podemos ter certeza: de nada adianta querer apressar as coisas; tudo vem ao seu tempo, dentro do prazo que lhe foi previsto. Mas a natureza humana não é muito paciente. Temos pressa em tudo e aí acontecem os atropelos do destino, aquela situação que você mesmo provoca, por pura ansiedade de não aguardar o tempo certo. Mas alguém poderia dizer: Qual é esse tempo certo?
Bom, basta observar os sinais. Quando alguma coisa está para acontecer ou chegar até sua vida, pequenas manifestações do cotidiano enviarão sinais indicando o caminho certo. Pode ser a palavra de um amigo, um texto lido, uma observação qualquer. Mas, com certeza, o sincronismo se encarregará de colocar você no lugar certo, na hora certa, no momento certo, diante da situação ou da pessoa certa.
Basta você acreditar que nada acontece por acaso. Talvez seja por isso que você esteja agora lendo estas linhas. Tente observar melhor o que está a sua volta. Com certeza alguns desses sinais já estão por perto e você nem os notou ainda. Lembre-se, que o universo sempre conspira a seu favor quando você possui um objetivo claro e uma disponibilidade de crescimento."
Ás vezes questionamo-nos: mas porque é que eu não fiquei amiga dela/e? Nós davamo-nos tão bem e depois perdemos o contacto simplesmente. Ora isso é a vida. Ás vezes somos nós que não queremos ficar amigos de alguém e outras vezes são as outras pessoas que não querem ficar nossas amigas.
Por muitas razões isto acontece. Ás vezes porque os horários são muito diferentes e não conseguem simplesmente conciliar as coisas; outras vezes porque uma pessoa quer ser amiga, mas a outra quer algo mais e não aguenta ficar só amiga e por isso se distancia; outras vezes porque perdem todos aqueles interesses em comum que tinham.
Há mil motivos para que as pessoas se afastem. Mas se forem realmente amigas, não são os horários nem as mudanças que vão abalar a amizade. Quando se quer manter alguém na nossa vida, mantem-se. É uma questão de vontade.