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Mil e uma maneiras de ver as coisas

Mil e uma maneiras de ver as coisas

O que é ser normal?

Às vezes damos por nós a pensar será que sou eu que não sou normal? Vemos tantos comportamentos estranhos à nossa volta que nos questionamos, será que isto é normal? Será que sou eu que sou estranha?

Depois percebemos, eu sou estranha sim. Não me enquadro nos padrões que a sociedade delineou como normais, mas isso não faz de mim menos do que ninguém. Só porque alguém é mais calado, ou alguém é mais falador, ou alguém se veste de forma diferente, não faz de si estranho e censurável. 

Todos somos seres humanos e isso faz de nós seres cada um com a sua individualidade. Todos temos uma personalidade própria e características próprias, muitas delas que nascem connosco.

É na nossa estranheza que nos destacamos. Se fossemos todos iguais o mundo era um aborrecimento. Não se saía daquela linha, era sempre o mesmo, para uma ação haveria sempre a mesma reação. Felizmente neste mundo todos reagimos de forma diferente perante cada situação da vida e isso é que torna o mundo interessante.

Ser estranho não devia ser motivo de tristeza para a pessoa e de chacota perante o mundo, mas sim um motivo de orgulho. Eu sou diferente dos outros e gosto de ser assim. 

 

 

Fugindo do quê?

Porque que é que perante algo que gostamos ou que, no mínimo, nos agrada à vista, temos tendência a fugir. E quando digo fugir é literalmente fugir. 

Quando nos damos conta que até achamos piada a determinada pessoa, o nosso primeiro instinto é fugir ao vê-la. Isto parece muito pensamento à secundário, mas a realidade é que anos depois do secundário, isto ainda acontece a algumas pessoas.

Porque que é que não temos coragem de enfrentar? É tão simples, enfrentamos, percebemos que a pessoa não tem o mínimo interesse em nós e depois é só chorar e seguir em frente. 

Porque é que insistimos em fugir?! E fugimos de forma involuntária. Depois de percebermos que até temos algum interesse em alguém, o que é que fazemos? Fugimos dela em todas as oportunidades e mais algumas que temos.

Esta lógica que o cérebro de algumas pessoas tem. Ora bem, tu gostas mas quando vires a pessoa e tiveres efetivamente oportunidade de falar com ela, vais fugir a sete pés e depois censurasres-te o caminho todo porque não ficaste e falaste com a pessoa :) 

 

A arte do desapego?

Conseguiremos mesmo ser desapegados? Conseguiremos mesmo não dar 110% de nós às pessoas que nos rodeiam? Dizem que não devemos fazer mais pelos outros do que aquilo que eles fazem por nós. Que se dermos 110% nos vamos sempre desiludir porque nunca farão isso por nós. Mas importa mesmo o que fazem por nós? Nós damos 110% porque nos sentimos bem a dar 110%. Cada um expressa os sentimentos e reage da forma como sabe e de acordo com a sua personalidade.

Olhando à minha volta ninguém consegue ser desapegado totalmente. O ser humano é um ser social que precisa de outros seres humanos para se sentir bem. O ser humano precisa de contacto, precisa de se sentir parte de uma comunidade. 

Acho também que às vezes algumas pessoas podem parecer desapegadas, mas isso pode ser apenas um mecanismo de defesa. Timidez mesmo. Quando nos aprendemos a desenrascar e a ultrapassar alguma da timidez que temos. Quando gostamos de demonstrar o que sentimos e isso é natural para nós, por vezes esquecemo-nos de que a demonstração de sentimentos pode não ser assim tão fácil para algumas pessoas.

É complicado pensar que o que para nós é simples. O que para nós é pão, pão, queijo, queijo, para outras pessoas pode não ser assim tão fácil. Há que dar tempo e ver se essas pessoas conseguem expressar-se ou se por outro lado não é timidez e são mesmo só estranhas e arrogantes. 

 

 

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