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Mil e uma maneiras de ver as coisas

Mil e uma maneiras de ver as coisas

Letter from Mary to Antonio

Vi-te no outro dia, vi-te e fiquei triste. Mas apenas durante um minuto. Depois comecei a pensar em todas as coisas que fiz e todas as pessoas que conheci depois de ti, depois de tudo e fiquei com um sorriso desenhado na cara.
Quando penso em ti, tento pensar no bom. Ver tudo pelo seu lado positivo. Se tivesse resultado provavelmente eu não teria feito metade das coisas que fiz até hoje. Provavelmente tinha-me contido mais e não arriscado tanto. Talvez não fosse tão independente e decidida como me tornei e como sou hoje.
Hoje vejo que te desiludi. Vejo que te sentes desiludido e até chateado comigo. Não queria isso. Queria que como eu te recordasses as coisas boas e aquilo que aprendeste comigo. Que retirasses o bom de tudo o que passou. Eu não retiro nada mais que o bom agora.
Tornei-me mais ciente da realidade, mais solta, mais comunicativa e isso só me trouxe coisas boas. Tu foste o abanão que eu precisava e um amigo fantástico com quem falava de séries e da vida. Até hoje (e isto é um enorme elogio) ainda não encontrei ninguém que falasse tão bem de séries como tu.
Tenho saudades da tua amizade e sei que não a terei de volta. O que passou foi negativo e desiludimo-nos mutuamente. Vimos o pior um do outro demasiado rápido. Não queria isso. Mas aconteceu. Por isso agora e talvez no espírito natalício quero pensar no bom, no positivo e na marca boa que deixaste.

 

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